Os vigilantes públicos efetivos da rede estadual de ensino entraram em greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira, 26. A categoria reivindica o reajuste salarial de 11% referente a 2012 e 2013, bem como ao pagamento de 30% do auxílio periculosidade a todos os vigilantes da rede pública escolar, que segundo a categoria não está sendo pago.
Com o início da greve, os vigilantes realizaram um ato na porta do Palácio de Despacho para cobrar uma negociação com o Governo do Estado.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Setor Público do Estado de Sergipe (SINDIVIPSE), Ferreira Júnior, a categoria busca se reunir com o governador Jackson Barreto. “Vamos aos municípios que ainda não fomos para informar aos vigilantes da greve a partir de agora. As escolas vão ficar a mercê já que o governo não negocia com a categoria, mas estamos aqui para tentar uma negociação com o Governo. Somente os vigilantes da educação não estão recebendo a periculosidade, sendo que se a determinação foi para todos os vigilantes, como tem para alguns?”, questiona.
Salário dos vigilantes sem o auxílio periculosidade |
Durante a greve, será mantido um efetivo mínimo de 30% dos vigilantes, como previsto em lei. Ainda nesta terça-feira, dia 26, os vigilantes realizarão uma assembleia para definir os novos rumos do movimento grevista.
Terceirização
Os vigilantes ainda se dizem contrários à terceirização na rede estadual de ensino, determinada pela Secretaria de Estado da Educação (SEED). “Ele [secretário] fala que a terceirização diminuiu a violência, mas nas mais de 380 escolas, 20 foram terceirizadas. Das 20 terceirizadas, oito já foram arrombadas, onde foi que melhorou? Ninguém entende”, afirma Ferreira.
Governo
A assessoria de comunicação do Governo do Estado informou que a primeira parte do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores Públicos do Estado (PCCV) da categoria já foi implementado e diz respeito às incorporações das gratificações, já quanto a parte, depende diretamente da Lei de Responsabilidade Fiscal.