Realizada nesta terça-feira (04/04) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o SINDVIGRIO participou da audiência pública sobre roubos a cargas no RJ, o qual atuou na defesa de melhores condições de trabalho aos vigilantes da escolta armada.
Segundo dados apresentados do Instituto de Segurança Pública (ISP), entre 2011 e 2016, foram registrados mais de 33 mil roubos de cargas. O estado do Rio de Janeiro registrou números recordes de roubos de cargas, chegando a 9.862 casos em 2016.
Vestindo a camisa da Campanha Nacional pela troca de armamento dos vigilantes “Eles já estão armados. Até quando estaremos na mira?”, o Presidente do SINDVIGRIO, Antonio Carlos, defendeu a dificuldade do segmento ao ser regido por uma legislação defasada, como é a Lei 7.102/83.
“Com o armamento extremamente defasado, carros sem blindagem e de baixa potência, evidentemente que o resultado são muitas mortes de vigilantes de escolta. Por isso o Sindicato exige urgência em rever toda a legislação que rege a segurança privada como um todo para que se adeque à realidade do Estado e do País”, defendeu Antonio Carlos.
Além da extensão do porte de arma, para combater os número que assombram a segurança privada, a CONTRASP, Federações e Sindicatos exigem camionetas blindadas, armamentos mais potentes e quatro vigilantes por carro de escolta.
Segundo o Sindicato, a audiência pública também contou com a presença de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Seguradoras, Federação de Cargas, empresários do setor de logística, FIRJAN e ISP.
Fonte: Bom Dia CONTRASP