Mais um ataque coloca a vida dos vigilantes por um fio. Nesta terça-feira (25/04), dois veículos cercaram os carros-fortes que saiam de uma empresa de valores, na área Central de Petrolina, no Sertão Pernambucano.
Alvos de tiros de grosso calibre, os vigilantes buscaram proteção dentro da empresa. Os bandidos explodiram um carro-forte e levaram o dinheiro, mas o valor não foi divulgado. No outro carro-forte, nada foi roubado, mas ficou registrada a violência com as marcas de tiros. Novamente, os bandidos estavam fortemente armados com poder de fogo muito superior aos dos trabalhadores vigilantes. Um vigilante ficou ferido.
Com a falta de proteção aos trabalhadores, o Brasil se mostra de portas abertas a estes ataques, quase que corroborando com os bandidos. Bandidos que têm como alvo não só o país – com a impunidade no Brasil, assaltantes brasileiros se animam a investirem também fora. Como ocorreu no assalto milionário no Paraguai, na madrugada da última segunda-feira (24/04).
Não dá mais para viver com a incompreensão e o descaso da profissão. Precisamos proteger quem nos protege! A troca dos armamentos ultrapassados e a extensão do porte de arma dos vigilantes, Campanhas trabalhadas pela CONTRASP e suas Entidades filiadas, são urgentes para a proteção da vida. A ação dos criminosos é covarde, e estamos vivendo uma intensa guerra desigual no país.
Com isso, a CONTRASP está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.
E você ainda acha que vigilante é guardinha? Faça sua parte, nos ajude a divulgar estas Campanhas e a exigir das autoridades as mudanças necessárias.
Fonte: Bom Dia CONTRASP