Em Assembleia realizada na última terça-feira (09/05), os vigilantes de transporte de valores deixaram claro que não aceitarão migalhas e podem parar as atividades. Isso porque, segundo o Sindiforte/PA, os patrões não estão negociando reajustes dignos aos trabalhadores.
“Estamos com indicativo de paralisação e greve. Pleiteamos o reajuste de 5% nos salários e o tíquete alimentação de R$750,00 em cartela fechada, mas os patrões estão intransigentes e parecem não levar a sério nossas negociações”, informou o Sindicato. A data-base é de março.
A proposta do patrão é de reajustar 4,69% os salários e tíquete alimentação no valor de R$ 695,10 (o que aumentaria apenas R$1,50 no dia). Além disso, não querem reajustar a meia cartela paga em dezembro, referente ao tíquete alimentação.
Sem acordo, os vigilantes de transporte de valores do Pará vão se unir por melhorias. A CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada reforça o apoio ao trabalho do Sindicato e se coloca ao que for necessário na luta pela valorização e direitos da categoria.
Paralisação
No dia 28 de abril o Sindiforte/PA organizou uma paralisação em frente a empresa Saga. Os vigilantes se mobilizaram na porta da empresa reivindicando melhorias nas negociações salariais e deixaram claro que não vão abrirão mão de um acordo justo.
A luta por respeito
Os vigilantes e o Sindiforte/PA também paralisaram a empresa Brinks, nos dias 3, 4, 5 e 6 de abril. Segundo o Sindicato, os vigilantes desta empresa atuavam quase como trabalho escravo: com cargas horárias excessivas, carro-forte sem ar condicionado e sem direito devido descanso para o almoço. Após a mobilização, houve troca da diretoria da empresa e os problemas foram sancionados.
Fonte: Bom Dia CONTRASP