O governo está silencioso diante da chacina contra os vigilantes. Os números são assustadores: em apenas dois dias, pelo menos três vigilantes morreram e dois foram baleados em serviço no Brasil. Os sinistros ocorreram no Arco Metropolitano (RJ), Anápolis (GO) e Recife (PE).
No RJ, no Arco Metropolitano, um ataque brutal ocorreu nesta quarta-feira (31/05). Na altura de Japeri, três vigilantes escoltavam uma carga de cigarros quando foram atacados a tiros por bandidos fortemente armados, com fuzis e pistolas. Os três vigilantes foram baleados.
O vigilante Jones de Souza e Silva, 28 anos, morreu no local. Benedito Charles da Silva, 46 anos, foi atingido na cabeça, tórax e mão. Foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Reginaldo dos Santos Aragão, 31 anos, teve ferimento na cabeça, costas e mão direita. Seu estado de saúde é considerado estável.
O SindvigRIO está acompanhando as investigações e dando apoio necessário às vítimas e aos familiares. Um vídeo circulado nas redes sociais chocou os internautas pela imensa violência no ataque.
O Sindicato dos Vigilantes de Anápolis nos informou sobre o sinistro, no Juizado da Infância e Juventude, que resultou na morte do vigilante Celso Roberto Tavares, 34 anos. O crime ocorreu na madrugada de terça (30) para quarta-feira (31/05) e um vigia também foi assassinado. O Sindicato está acompanhando o caso.
Já na Região Metropolitana de Recife (RMR), na tarde de terça-feira (30/01), cerca de cinco bandidos atacaram a agência dos Correios do centro de Camaragibe. O vigilante reagiu e foi atingido por dois disparos no abdômen, sendo encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas.
Até quando? Criminosos já chegam matando os vigilantes e os profissionais estão desprotegidos de equipamentos de segurança eficazes. Estão com armamentos ultrapassados, escoltas sem blindagens, vulneráveis até após o expediente.
É desumana a realidade da categoria. Sem reconhecimento pela profissão de risco, pais e mães de família protegem vidas e patrimônios de terceiros, sem a segurança que chegarão em casa. É uma luta diária.
A CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada atua em defesa da vida, com a exigência de extensão do porte, troca de armamento, escoltas blindadas e o efetivo mínimo de cinco vigilantes por carro de escolta.
Para emplacar estas urgências e oferecer o mínimo de dignidade a categoria, articulamos com deputados e senadores e, entre outras iniciativas, uma esperança está PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. Precisamos do máximo de mobilização, apoio e divulgação para pressionar as autoridades que se mantêm calados. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP
Isso e um absurdo enquanto os bandidos usam armamento de guerra nos vigilantes usamos armamento defasado de curto alça se assim fica facil para o bandido e só manter uma distancia e executar os vigilantes já que as armas usadas por os vigilantes não tem precisão para chegar ate os bandidos enquanto as deles tem precisão de longo alcanse e mesmo que algemar os vigilantes e intregar nas maos dos bandidos e isso que nossos políticos fazem isso e revoltante
bom dia a todos autoridades acho que todos vigilantes tem que ter o porte de armas, porque todos estão vulnerável.