Os vigilantes no Brasil trabalham lado a lado com a violência e o risco de morte. Porém, qualificados e fiscalizados pela Polícia Federal, não recebem o reconhecimento do Estado e são expostos sem equipamentos para a própria segurança. O resultado, é o massacre da categoria. Em apenas dois dias, no Brasil, pelo menos um vigilante foi assassinado, um foi baleado e outro feito refém em um assalto a banco.
Na quarta-feira (14/06), um vigilante foi baleado no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), no Acre. Sem arma e sem o colete balístico, ele foi atingido no tórax. No mesmo dia, um vigilante foi feito refém juntamente com o gerente em assalto ao Banco do Bradesco em Pitangueiras, em São Paulo.
No dia seguinte, quinta-feira (15/05), um vigilante, 34 anos, foi morto a tiros quando fazia ronda em Teixeira de Freitas, sul da Bahia.
Esse massacre tem que acabar. Fornecer melhores equipamentos, como armas potentes, com porte fora de serviço, maior efetivo de vigilantes são cruciais para a vida dos trabalhadores e da população, que será diretamente beneficiada com a segurança.
Pais e mães de família estão perdendo a vida e sofrendo traumas físicos e psicológicos. Para oferecer mais dignidade a categoria, articulamos com deputados e senadores e, entre outras iniciativas, uma esperança está PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. Precisamos do máximo de mobilização, apoio e divulgação para pressionar as autoridades que se mantêm calados. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP