Apesar do desconhecimento por parte da população, a profissão de vigilante é carregada de heroísmo e bravura. São vários os requisitos, estudos e treinamentos para atuar na profissão, que vêm sendo atacada por bandidos violentos quase que diariamente.
Apenas na última sexta-feira (28/07), dois ataques a carros-fortes no Brasil. O primeiro ocorreu no período da manhã, em Cabreúva (SP) e o segundo a noite, na BR-277, que liga Curitiba ao Litoral do Paraná.
Em praticamente todos os casos, os criminosos se munem com armamentos de guerra. Agem de forma fria e calculada.
E treinados, com fiscalização da Polícia Federal, os vigilantes são deixados a beira da morte: portam armamentos ultrapassados, que nem a segurança pública usa, com difícil manuseamento e baixo alcance.
Estes profissionais possuem o dever de proteger o patrimônio e a vida. Mas acontece que sem o reconhecimento, acabam sendo deixados de lado: como estes profissionais, que enfrentam tanta violência diariamente, não possuem armamentos qualificados?
A nossa luta diária é para conquistar melhores armamentos, assim como a extensão do porte de arma, e fornecer o poder de defesa e proteção dos trabalhadores.
Emplacamos o PLS 16/2017, que está aguardando a designação do relator, que permite calibres maiores aos profissionais vigilantes, em defesa da vida. Outras iniciavas estão sendo cobradas diante das autoridades, com deputados e senadores, para que os vigilantes possam exercer esta profissão de grande responsabilidade e coragem com mais segurança.
Exigimos o direito a vida dos nossos trabalhadores. A luta é árdua, mas com a união da categoria e o seu apoio podemos chegar mais longe e mais depressa. Nos ajude a divulgar estas campanhas, a conscientizar sobre a profissão, e assim, fortalecer a categoria para maiores conquistas. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP