É absurda a falta de preparação e conhecimento da Guarda Municipal do Goiás, que atacou quatro companheiros vigilantes em serviço, indo contra todas as leis brasileiras, nesta última quarta-feira (13/09) na PUC-GO. Se não fosse a postura singular e profissional dos vigilantes da Proforte, o despautério poderia ter acabado em uma tragédia.
A CONTRASP manifesta o seu profundo repúdio, na certeza de que não será admitido uma truculência como esta contra os profissionais vigilantes, que exercem uma atividade singular a sociedade.
“Nada justifica a conduta despreparada e constrangedora dos guardas municipais, que atacaram os vigilantes como se fossem criminosos numa abordagem tirânica. A ação medíocre dos guardas e a postura exemplar dos vigilantes mostram que a nossa categoria é composta por verdadeiros profissionais. Em nível nacional, estamos ao lado destes companheiros, os parabenizamos e vamos até o final para que os responsáveis sejam punidos”, afirma João Soares, Presidente da CONTRASP.
Fiscalizados pela Polícia Federal, um braço direito da segurança pública, os vigilantes possuem a missão renomada de defender o patrimônio e a vida, se colocando na linha de fogo e em risco de morte diariamente. Os vigilantes devem ser tratados de forma compatível com a dignidade de suas funções.
Entenda o que aconteceu
O despautério ocorrido no dia 13 de setembro se deu no momento que os vigilantes de carro-forte iriam retirar os numerários de um caixa eletrônico, na PUC-GO.
Por uma briga comercial, em que o trabalhador nada tem a ver com isso, um diretor da PUC-GO e a Tecban chamaram a Guarda Municipal para que impedisse a retirada do numerário. Segundo apurado, também tentaram chamar a Polícia Militar, que se recusou a atender um chamado tão absurdo.
De forma absurda, os guardas municipais ameaçaram e tentaram coagir os profissionais vigilantes – que estavam estritamente cumprindo suas funções. Uma vergonha sem tamanho.
Como se não bastasse, tentaram desarmar os profissionais vigilantes e os encaminharem para a delegacia. A polícia se recusou a registrar um Boletim de Ocorrência, já que os vigilantes estavam no estrito cumprimento de suas funções.
Fonte: CONTRASP