Os vigilantes enfrentam uma verdadeira guerra no Brasil. E o resultado é o massacre dos profissionais que morrem em serviço, sem ao menos serem reconhecidos pelo poder público que não fornece equipamentos qualificados para proteger o nosso maior patrimônio, a vida.
Estão na linha de fogo diariamente, morrendo pela segurança do patrimônio e da vida de terceiros, e ainda assim as nossas exigências (como troca de armamento e extensão do porte de arma) ainda não foram atendidas.
Desta vez, os crimes ocorreram em Niterói (RJ), em Recife (PE) e no centro norte de Tocantins. Todos com criminosos munidos com armamentos de guerra.
Ataques
Em Niterói (RJ), no último sábado (28/10), o companheiro Francismar, da TB Forte, foi assassinado em serviço e outro vigilante foi baleado. O sinistro ocorreu numa investida a um carro-forte da empresa, nas proximidades do Terminal Rodoviário João Goulart, ao lado de um shopping. Com a violência dos criminosos, o pânico se instalou na região. A quantia roubada não foi divulgada.
Já em Recife (PE), o sinistro ocorreu em Camaragibe, numa tentativa de assalto ao Supermercado Assaí na sexta-feira (27/10). Foram cerca de cinco bandidos que participaram da ação, resultando na morte de um vigilante, que foi baleado na cabeça e morreu na hora. Os alvos eram os caixas eletrônicos no estabelecimento.
Vigilantes da Prossegur no centro norte de Tocantins também foram alvos de bandidos fortemente armados, na sexta-feira (27/10). Na ação criminosa, na rodovia Bernardo Sayão, BR-153, os criminosos forçaram a parada do carro-forte com tiros de metralhadora .50 e usaram explosivos para destruir o veículo, que ficou totalmente destruído (veja nas fotos). Desta vez, nenhum vigilante foi baleado.
A CONTRASP atua diariamente em defesa da vida e continuará lutando pela troca de armamento e o porte de arma fora do serviço, em conjunto com as Federações e Sindicatos filiados. Precisamos da união e força para combater essas tragédias.
Articulamos com deputados e senadores e, entre outras iniciativas, uma esperança está PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. Precisamos do máximo de mobilização, apoio e divulgação para pressionar as autoridades que se mantêm caladas. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP