Não caia na armadilha dos patrões e enfraqueça a categoria; é um momento de garra, luta e, principalmente, de união
A Reforma Trabalhista entrará em vigor no dia 11 de novembro e as empresas já estão tentando armar para cima dos vigilantes. Acordos individuais estão sendo oferecidos, acabando com os nossos direitos históricos. Quem assinar ficará fadado ao trabalho escravocrata advindo dela, além de enfraquecer a luta de quem resiste.
E os prejuízos são muitos, como salários e férias parceladas, banco de horas, rescisão contratual feita pela empresa, o trabalho de gestantes em ambientes insalubres…
Uma das covardias que também chama atenção é a modalidade do trabalho sem folga e também sem remuneração. E não é exagero: é o chamado trabalho intermitente.
Quando o trabalhador ficará a disposição da empresa, sem receber por isso. E quando chamado para o serviço, receberá apenas uma esmola, de cerca de R$4,25 por hora.
Em um final de semana trabalhado, 5h por dia, com sorte o trabalhador receberá R$43,00. Nada mais. E se descontar o transporte, resultaria em cerca de R$35,00 pelo final de semana de trabalho.
E já possível ver empresas adotando esta covardia por aí, como os recentes anúncios da Sá Cavalcante, que opera as franquias nas redes Bob’s, Balada Mix e Choe’s Gourmet da Grande Vitória. Patrões na segurança privada também estão na lista, tentando armar para os vigilantes.
O que impedirá esse tipo de situação degradante é a recusa do trabalhador em assinar estes contratos individuais. Agora é a hora de união. Nossos sindicatos filiados estão atuando afinco para defender os direitos vigilantes. Antes de tomar qualquer decisão, procure o seu sindicato.
Fonte: Bom Dia CONTRASP
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