O Sindvig-Goiânia, com apoio e presença do Sindvig-Anápolis, está mobilizado em defesa dos vigilantes da Proguarda, que prestam serviço nas estações do Eixo Anhanguera, no Centro de Goiânia. Isso porque os vigilantes vêm sofrendo absurdos com a violência no local, falta de efetivo e ainda com a conduta despreparada e constrangedora dos policiais.
Entenda
Nesta terça-feira (09/02), um vigilante recebeu voz de prisão, numa conduta despreparada e constrangedora dos policiais, após conter a ação de um meliante que tentou pular a catraca. O meliante agrediu o trabalhador, que reagiu no pleno exercício de sua função. O Sindvig-Goiânia, que segue acompanhando o caso e prestando assistência, informou que ao chegar na delegacia o vigilante foi liberado.
No mesmo dia (09/02), um vigilante foi esfaqueado no rosto ao conter um homem que tentava entrar na plataforma irregularmente. Segundo o Sindvig-Goiânia, o companheiro quase teve o nariz decepado, passou por cirurgia e se encontra em casa em observação. A foto do rosto do vigilante não foi publicada em respeito a integridade do trabalhador, mas podemos confirmar através de imagens o tamanho e absurdo ataque sofrido pelo companheiro.
Contando com a circulação de cerca de 330 mil pessoas diariamente e apenas dois a três vigilantes em cada terminal, a violência invadiu os terminais e plataformas do Eixo Anhanguera. E tudo piora quando as autoridades, que deveriam atuar ativamente na região e contra os meliantes, não comparecem e atuam de forma vexatória contra os profissionais da segurança privada, que é um braço direito da segurança pública.
“Não há um plano de segurança no local. Além da insegurança aos próprios seguranças, a população também está sofrendo muito. A nossa luta é pela atuação de oito a dez vigilantes por terminal”, explica Esly Feitosa, Presidente do Sindvig-Goiânia.
O Sindicato está acompanhando os companheiros da Proguarda e prestando toda assistência necessária. Na luta, já notificou a contratante, o Ministério Público do Trabalho, e demais órgãos competentes, além de aguardar o agendamento de reunião junto ao novo comandante geral do Polícia Militar.
O Sindicato também pede para que os trabalhadores procurem a entidade para qualquer denúncia. A CONTRASP parabeniza e expressa o seu apoio ao trabalho do Sindvig-Goiânia e reforça o seu profundo repúdio contra a truculência dos Policiais Militares aos profissionais vigilantes que possuem a missão renomada de defender o patrimônio e a vida, se colocando na linha de fogo e em risco de morte diariamente, na certeza de que condutas como esta não ficarão impunes.
Fonte: Bom Dia CONTRASP