Um vigilante morreu em serviço na madrugada de hoje (06/03), em sinistro a uma transportadora de valores na Bahia. Ontem (05/03) foram dois ataques a carros-fortes, ocorridos em Cristalina (GO) e no Sertão de Alagoas (AL)
Cenas de terror e tragédias ocorrem diariamente no segmento, ceifando a vida dos vigilantes. Estamos pedindo socorro! Precisamos e lutamos por mudanças na legislação em proteção a pais e mães de família, que saem para trabalhar e não sabem se chegarão em casa.
Em apenas cinco dias, foram pelo menos quatro violentos ataques no Brasil, ocorridos na Bahia, Goiás, Alagoas e São Paulo.
Na madrugada de hoje, terça-feira (06/03), um vigilante morreu num ataque brutal a uma transportadora de valores em Eunápolis, extremo sul da Bahia. Foram cerca de 40 minutos de terror, com tiros e explosões, e a empresa ficou destruída.
Já na tarde de ontem (05/03), cerca de quatro criminosos explodiram e roubaram um carro-forte na BR-040, que seguia de Paracatu (MG) para Cristalina (GO). Os criminosos estavam com armamentos de guerra, renderam e amarram os vigilantes, levando cerca de três malotes.
No mesmo dia (05/03), mais um sinistro. Desta vez, na BR-423, no município de Inhapi, no Sertão de Alagoas. O carro-forte da Brinks foi bloqueado por criminosos encapuzados, que renderam os vigilantes e explodiram o veículo.
Já em São Paulo, na última sexta-feira (02/03), um vigilante morreu e outro foi baleado em ataque a um carro-forte em Araçariguama, Região Metropolitana de Sorocaba, São Paulo. A ação criminosa ocorreu no momento em que o carro-forte iria abastecer caixas eletrônicos de um shopping.
PI: Vigilante baleado na cabeça em fevereiro teve morte cerebral
Já no Piauí, o vigilante Carlos Henrique que foi baleado na cabeça após um violento ataque entre o município de Altos e Campo Maior-PI na BR-343, teve morte cerebral no último sábado (03/03). As informações são do Sindvalores-PI, que acompanha o caso.
O sinistro ocorreu no dia 19 de fevereiro. Os criminosos agiram com fuzis calibre .50, que furou a blindagem do carro-forte da Prosegur.
O nosso maior patrimônio é a vida
Precisamos dar um basta nesta carnificina. A CONTRASP exige das autoridades, e pede a mobilização de todos, para a troca do armamento ultrapassado dos vigilantes de carro-forte, escolta armada e patrimonial, além da extensão do porte de arma e a diminuição do valor transportado nos carros-fortes.
Para emplacar estas urgências, articulamos com deputados e senadores e, entre outras iniciativas, uma esperança está no PLS 16/2017 em tramitação, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
Precisamos do máximo de mobilização, apoio e divulgação para pressionar as autoridades que se mantêm caladas. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP
*Com informações do G1 e Tribuna Hoje