Decretado pela Organização das Nações Unidas em 1975, o Dia Internacional da Mulher representa muito além de uma data comercial. A carga histórica de lutas por igualdade de gênero é extensa e ainda está longe de acabar. Um dia marcado pela luta delas, que morreram e morrem em busca de igualdade, o dia também é composto por manifestações ao redor do mundo.
Para ter uma ideia, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial, a igualdade econômica entre os sexos só chegará em 2186. E é contra esses números que a CONTRASP, federações e sindicatos filiados combatem, como bandeira de luta, na segurança privada.
Driblando o preconceito e revelando o trabalho de forma que só elas laboram, é preciso intensificar o trabalho pela igualdade delas no segmento. Lutamos contra os assédios, lutamos pelo respeito, igualdade de salários e de vagas nos postos de serviço.
Força, dignidade, respeito e ética são alguns dos valores que cercam as mulheres vigilantes do Brasil. A data de hoje, 08 de março, nos convida a reflexão de toda a trajetória delas na luta por seus direitos e a intensificar as batalhas ainda em embate.
Lutas femininas
Marchas e protestos marcaram a trajetória de sofrimento entre violência, condições precárias de trabalho e de vida, antes do incêndio na fábrica de roupas em Nova York – o marco histórico. O ano de 1908 é marcado por um dos primeiros registros históricos do dia da mulher, em uma marcha nos Estados Unidos em que cerca de 1500 mulheres protestavam pelo direito ao voto e igualdade.
Um dos marcos, mas não o único, ocorreu em 1911 quando 146 pessoas sendo 125 mulheres morreram no incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York, revelando as péssimas condições impostas a elas: com a jornada de mais de 14 horas por dia e salários chulos, os trabalhadores eram literalmente trancados nas fábricas com relógios cobertos para perderem a noção do tempo.
A igualdade nos direitos civis, políticos e sociais pautaram integraram as mobilizações ao redor do mundo e esta data nos relembra, além de todas as mortes e conquistas, o que muito enfrentamos e temos que alcançar.
Na linha de frente em defesa delas, a CONTRASP parabeniza e homenageia todas as mulheres e agradecemos a contribuição única na atuação da profissão de vigilante.
Fonte: Bom Dia CONTRASP