Assalto neste fim de semana, dia 08 de setembro, sábado, à empresa de segurança da baixada fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, mais uma vez demonstra que a Segurança Privada no Estado do Rio de Janeiro vai de mal a pior. Após a CPI das armas da ALERJ apurar a grande quantidade de armas de empresas de segurança privada em mãos de bandidos, hoje o quadro parece não ter se alterado. Em dez anos, 2005 a 2015, foram 17.662 armas foram roubadas, furtadas ou perdidas.
Assaltantes levaram revólveres e espingardas calibre 12 de empresa de escolta e certamente esse arsenal será utilizado em assaltos nas ruas de nosso Estado.
Há muitos anos que a Diretoria do SINDVIG Rio tem atuado para impedir que empresas de segurança sem condições mínimas de empregados e capital social continuem atuando no segmento. Mas a luta tem sido inglória, pois cada vez mais proliferam tais empresas, onde não há Vigilantes sequer para guardar a própria sede. Diretores Sindicais denunciam situações que ao visitarem essas empresas encontram porteiros ou empregados administrativos cuidando da entrada e saída de pessoas, o que demonstra a fragilidade a que estão expostos seus empregados e principalmente armamento e coletes a prova de balas.
Resta a pergunta: uma empresa que não guarda sua própria sede, pode oferecer segurança aos seus clientes?
Fonte: SINDVIG Rio