Protesto ocorreu na Praça da Polícia, Centro da cidade.
Sindicato diz que há licitação para substituição dos vigilantes armados.
Um grupo de aproximadamente cem vigilantes que presta serviço para o Governo do Estado protestou na Praça da Polícia, Centro de Manaus, na sexta-feira (14) para reivindicar a permanência dos postos de trabalhos da categoria. O Sindicato dos Vigilantes (Sindevam) afirma que há uma licitação para substituição dos vigilantes armados por agentes de portaria. O Sindicato diz que pelo menos cinco agências bancárias do centro ficaram fechadas por causa da paralisação dos vigilantes.
De acordo com o Sindevam, o ato é um apelo para que o governador José Melo evite a demissão de 4 mil trabalhadores, que deve ocorrer após a Comissão Geral de Licitação (CGL) realizar licitação para contratar os agentes de portaria.
De acordo com o sindicalista, desde o ano passado pelo menos 2 mil trabalhadores em vigilância já foram demitidos.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Nindberg Santos, disse que acompanha o protesto da categoria. Ele informou que as agências que tiveram seus vigilantes paralisados em adesão ao movimento, foram orientadas a não abrir para atendimento ao público. “Orientamos para que haja o cumprimento a lei de determina que a agência não tenha atendimento sem que se tenha um vigilante armado”, disse.
Por volta das 9h, os manifestantes utilizavam faixas e carro de som para chamar atenção da população no local. O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) foi acionado para acompanhar a situação e evitar reflexos no trânsito na área.
Esse é o segundo protesto da categoria realizado na capital em pouco mais de um mês. No dia 7 de julho, um grupo protestou em frente à sede do Governo do Amazonas, na Zona Oeste de Manaus.
Nesta sexta-feira, o governador do Amazonas, José Melo, disse que precisa fazer cortes no orçamento. “Ou eu tomo medida restritiva de gastos no estado, ou chego no mês de dezembro sem dinheiro para pagar a folha. Por isso, tirei 802 servidores de cargos comissionados. Eu estou no limite prudencial. Como governador eu tive que tomar aquela decisão. Estou tomando agora com os agentes de segurança, que são de uma empresa privada. Estou trocando esse serviço por um que caiba no meu orçamento”, disse.