Vigilantes que trabalham em empresas prestadoras de serviço ao Governo do Estado pretendem realizar um grande ato público nesta quarta-feira (23) contra o governo Waldez Góes (PDT); A manifestação acontece em protesto aos atrasos de salário e ameaças de demissão; O governo, segundo os trabalhadores, pretende fechar cerca de 500 postos de trabalho
Trabalhadores das empresas de vigilância que possuem contratos com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e Secretaria de Estado da Administração estão mobilizando a categoria para um protesto nesta quarta, na praça da bandeira próximo ao Palácio do Setentrião.
A manifestação será realizada em protesto ao atraso no pagamento dos trabalhadores que não recebem desde julho em razão do atraso no pagamento das empresas por parte do governo. Segundo os trabalhadores as empresas esperavam receber em setembro, porém a Secretaria de Planejamento já teria comunicado que o pagamento referente a julho será realizado somente em outubro.
Representantes do Sindicato dos Vigilantes fizeram uma grave denúncia contra a Seed. De acordo com os sindicalistas o recurso destinado ao pagamento de vigilância nas escolas públicas do Estado é oriundo do Fundeb e estaria sendo desviado. A denuncia foi realizada em emissoras de rádio e Tv.
Além do atraso de salários os trabalhadores irão protestar contra a ameaça de demissões em massa, devido a redução dos postos de vigilância nos contratos da Seed e Sead. Cerca de 500 vigilantes poderão ser demitidos caso o governo cumpra a medida anunciada recentemente por Waldez Góes de contenção de despesa. Nessas duas secretarias o governo pretende acabar com a vigilância diurna e trocar esses trabalhadores por agentes de portaria.
Ainda segundo os representantes do sindicato a mesma medida deverá ser adotada nos contratos de outros órgãos, aumentando assim o número de demissões por parte das empresas de vigilância.
O ato público, segundo os organizadores, terá inicio as 8 horas e pretende reunir também os trabalhadores das Unidade Descentralizada de Execução (UDE), da mesma forma também ameaçados de demissão.