Os vigilantes que trabalham no Sambódromo ameaçam entrar em greve durante o Carnaval, caso os salários referentes a dezembro, assim como o 13º salário, não sejam pagos até o fim deste mês.
De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro, os profissionais, que prestam serviço a uma empresa terceirizada contratada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, dizem que não há previsão de pagamento para janeiro.
O sindicato informou ainda que a empresa responsável pela vigilância do sambódromo, a Supervig, alegou que não irá efetuar os pagamentos por falta de recursos devido à falta de repasses de verba por parte da prefeitura.
Além da falta de salários, o sindicato denuncia que vigilantes trabalham com coletes balísticos vencidos e armamento sem manutenção. A Polícia Federal foi notificada sobre as péssimas condições dos equipamentos em 2015.
Procurada pelo R7, a Riotur informou que a Liesa (Liga das Escolas de Samba) é responsável por contratar vigilantes para o Carnaval e que, por isso, não há riscos de a Sapucaí ficar sem segurança durante o evento. A reportagem também procurou a empresa Supervig, mas até a publicação não conseguiu contato com seus responsáveis.