Vítima tinha 40 anos e morreu com cinco tiros, segundo polícia. Carro, aliança e arma do vigilante foram levados.
Um vigilante de 40 anos morreu após ser assaltado em uma guarita próximo ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na Zona Oeste de Manaus. O caso ocorreu na noite de terça-feira (3) e será investigado pela Polícia Civil. O vigilante trabalhava para uma empresa tercerizada contratada pela Infraero.
De acordo com informações da Polícia Civil, Antônio Oliveira Pinto Junior trabalhava no posto G4, próximo ao “Eduardinho”, na Avenida Santos Dumont, no bairro Tarumã. Por volta das 22h, ele teria sido abordado e atingido com cinco disparos. Arma, aliança e um carro da vítima, modelo celta de cor preta, foram levados. A polícia desconhece a autoria do crime.
O vigilante morreu no local. O carro foi abandonado na rua Canoa Quebrada, no loteamento Parque Rio Solimões, ainda no bairro Tarumã. Ainda segundo a polícia, antes de ser abandonado, foi ateado fogo dentro do veículo. Há informações de que outro carro estaria acompanhando a ação, o que mostra indícios de mais de um suspeito do crime.
Uma viatura da 22ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) da Polícia Militar localizou o carro. Moradores próximos ao local já teriam apagado o fogo. Dentro do veículo, foi encontrado o RG da vítima, o que levou os policiais até a casa do vigilante, no bairro Novo Israel, Zona Norte. No local, descobriram que ele estaria no trabalho e assim o corpo foi localizado. Efetivos da 18ª e 20ª Cicoms também atuaram no caso.
“A Polícia ligou para nós e ficamos sabendo. Viram o carro dele pegando fogo e viram pela placa e foram bater na casa dele. Mas ele não estava em casa e sim no trabalho. Os assaltantes chegaram, atiraram, levaram o carro dele, abandonaram em uma rua e tocaram fogo. A Polícia viu e eles fugiram em outro carro. Levaram até a aliança do Antônio”, disseram familiares do vigilante no Instituto Médico Legal (IML), que preferiram não se identificar.
“Ele era trabalhador, não bebia, não fumava. Trabalhava há um ano lá, na parte onde ficam as aeronaves velhas. Até agora a empresa está dando assistência a família. Queremos justiça, que os assassinos sejam encontrados”, disse outro parente que pediu para não ter o nome divulgado.
O caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). A assessoria de comunicação da Infraero informou que o vigilante atuava em uma área patrimonial da empresa pública do lado oposto do Aeroporto. A Infraero aguarda mais informações da polícia sobre o caso.
FONTE: G1 – AM