A Polícia Militar de Campinas, no interior de São Paulo, recuperou, na noite desta quarta-feira, 6, mais de R$ 586 mil que seriam do roubo a um carro-forte na região. Dois rapazes foram presos com o dinheiro dentro de duas mochilas que levavam em uma motocicleta.
Policiais desconfiaram da dupla e passaram a seguir a moto até que o veículo acabou entrando em uma rua sem saída no Jardim Santo Antônio, ocasião em que o piloto perdeu o controle ao fazer uma manobra.
Os jovens, de 20 e 22 anos, foram levados à delegacia, onde um representante da empresa de valores reconheceu o dinheiro como sendo do roubo ao carro-forte ocorrido também na quarta-feira. Para efetuar o assalto, dois homens renderam a mãe e o filho de um funcionário da Protege, que foi obrigado a colaborar com os criminosos.
Seus parentes foram libertados somente após o carro-forte passar todo o dinheiro a outros integrantes da quadrilha. Os malotes foram entregues a dois homens que estavam em um Hyundai preto na Rodovia Anhanguera, em Sumaré, também no interior.
Em seguida, a polícia prendeu um adolescente e um jovem que seriam os responsáveis pelo sequestro. E horas depois foi localizada a outra dupla na moto com o dinheiro roubado. Os dois rapazes responderão por receptação e formação de quadrilha.
Sequestro
Eles alegaram terem sido contratados para levar as duas mochilas a uma terceira pessoa, ainda não identificada. No total, o dinheiro apreendido somou R$ 586.940,00. Para consegui-lo, bandidos passaram uma noite no cativeiro com a mulher e o filho do funcionário da Protege, que por telefone foi avisado do sequestro e de que teria de entregar os malotes.
Após a entrega, a polícia localizou um veículo Palio Weekend que tinha sido furtado em Piracicaba, no interior, e que era usado pelos suspeitos de cuidarem do cativeiro e libertarem as vítimas. Um simulacro de metralhadora estava no veículo. A participação de outras pessoas no crime é investigada.
A Protege informou em nota que aguarda a apuração dos fatos e que “colabora com as autoridades policiais em sua investigação”.
FONTE: ISTOÉ