A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 26, a Operação Segunda Tábua, para desarticular grupo criminoso responsável por uma série de furtos contra a Caixa Econômica Federal, roubo de carga e tráfico de drogas.
Mais de 90 policiais federais cumpriram oito mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Porto Alegre, Viamão e Joinville (SC). A Operação contou com apoio da Brigada Militar.
As investigações apontam a participação do grupo investigado em pelo menos oito ocorrências de furto qualificado de cofres de agências da Caixa Federal no período de um ano. Estima-se que nessas ações mais de R$ 1 milhão tenha sido levado nos assaltos, além de armas e coletes balísticos dos vigilantes.
A Polícia Federal também identificou que integrantes da quadrilha roubaram uma carga de mais 13 mil celulares avaliada em aproximadamente R$ 11 milhões, em 10 de novembro de 2016, no Porto Seco. Além de furto e roubo, o grupo dominava ponto de tráfico de drogas no bairro Rubem Berta, na capital. Recentemente, a Brigada Militar apreendeu nesse local três pistolas, três revólveres e munições. O ponto é alvo de disputa entre grupos rivais, com frequente troca de tiros na região.
Parte da quadrilha foi presa pela PF durante as investigações. Em outubro, quatro integrantes foram abordados após roubarem a loja de conveniências de um posto de gasolina no bairro Azenha e arrombarem um caixa eletrônico com uso de maçarico. Um dos criminosos que participou dessa ação conseguiu escapar, foi identificado e posteriormente preso em flagrante pela PF em Belo Horizonte quando tentava arrombar um caixa eletrônico juntamente com mais três pessoas.
A quadrilha utilizava familiares e pessoas próximas para efetuar a movimentação financeira dos valores obtidos com os crimes cometidos. Sete suspeitos tiveram as contas bancárias bloqueadas por determinação judicial.
O nome da Operação foi inspirado na Lei das Doze Tábuas, antiga legislação que está na origem do direito romano. Na “Segunda Tábua” estavam incluídas as regras acerca dos furtos e roubos.
Fonte: Polícia Federal