É crescente o número de ataques a cargas valiosas por quadrilhas especializadas que movimentam até R$ 1 milhão por semana. 60% das ocorrências de roubo à carga se concentra no estado de São Paulo e Rio de Janeiro.
No meio disso estão os vigilantes de escolta armada. Escoltando cargas valiosas equipados com um carro 1.0 sem blindagem, um revolver 38 e uma escopeta calibre 12 e coletes, geralmente em péssimo estado, os vigilantes estão largados pelo poder público e principalmente pelos empresários do segmento.
Não bastando o enfrentamento direto com o crime nas ruas os vigilantes têm que passar pelo descaso das empresas que burlam a legislação trabalhista e desrespeitam a própria convenção coletiva.
A Federação dos Vigilantes do Estado do RJ com seus Sindicatos filiados junto com entidades de outros Estados lutam nacionalmente para que atualize e mude a legislação que atualmente rege o setor.
A nossa pauta de reivindicações são quatro homens na escolta, carros potentes e blindados, armamento adequado para repelir ação criminosa e mais respeito por parte das empresas para o ser humano que trabalha na escolta.
O problema não é só no Estado do Rio. Os vigilantes de escolta deslocam-se de um estado para outro passando pelo risco de acidentes automobilísticos e assaltos. E quando acontece o evento trágico, as empresas simplesmente abandonam esses profissionais, deixando-os a própria sorte.
É preciso acabar com as empresas de fundo de quintal que cobram preços predatórios, muito abaixo do mercado, com o objetivo apenas de ganhar clientes. Mas quem paga o preço é o vigilante de escolta!