A greve dos vigilantes terceirizados que começou na segunda-feira (27) já afeta o atendimento em cinco hospitais do Distrito Federal. Pacientes das unidades de Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia e Samambaia e das UPAs 24 horas (Unidades de Pronto Atendimento).
A paralisação atinge cerca de 60% que fazem a segurança nas unidades de saúde. Sem os vigilantes, médicos de emergência estão se recusando a atender pacientes.
Os servidores cruzaram os braços após o atraso no pagamento de salários desde janeiro. Além disso, eles cobram os benefícios como vale-refeição e o pagamento de horas extas e coberturas de férias.
A empresa Ipanema, responsável pelo serviço, confirma que deixou de pagar a diferença do salário porque a Secretaria de Saúde do DF teria atrasado os repasses. A dívida, de acordo com a empresa, vem se arrastando desde agosto de 2014.
A secretaria informou que está mobilizando equipes de reserva para garantir 30% do efetivo nos postos de trabalho. Ela informa que efetuou o pagamento de cerca de R$ 1,5 milhão referente ao mês de março.
Ainda segundo o órgão, o resto da dívida, de aproximadamente R$ 4,5 milhões, deve ser apaga somente quando houver dinheiro em caixa. A secretaria garante que os pagamentos de janeiro e fevereiro ocorreram normalmente. A informação é que a paralisação irá continuar.