Mais uma investida violenta, na madrugada desta segunda-feira (16/10), causa terror e pânico em um assalto a empresa Protege, localizada em Araçatuba, interior de São Paulo. A investida aterrorizante terminou com um policial morto e duas mulheres feridas.
A destruição foi muita. Segundo o Sindforte-SP, que está acompanhando o caso, foram cerca de 30 criminosos que agiram com um poder de fogo e uma audácia muito grande. Nenhum vigilante ficou fisicamente ferido. O Sindicato contou que no período da madrugada, normalmente, apenas dois ou três vigilantes atuam no local.
Até quando os vigilantes serão reféns? A base era frágil – o que evidencia a falta de investimento com a segurança e o descaso com a vida dos trabalhadores. Poucos vigilantes para proteger uma base de valores, combinado com a falta de armamentos eficientes para a proteção, resultam em tragédias como esta.
Os criminosos atuaram em grupos, investindo também contra o quartel para impedir a saída dos policiais. Assim como contra a empresa de valores, com fuzis e dinamites, com tiros que poderiam ser ouvidos a distância.
O Sindicato informou que ainda há riscos de ter explosivos no local, que está isolado. A CONTRASP, suas federações e sindicatos filiados vêm trabalhando para combater esses massacres com campanhas nacionais: pela troca do armamento, pela extensão do porte de arma dos vigilantes, além de inúmeras mudanças que fornecem maior proteção aos trabalhadores. Diariamente, atuamos pressionando autoridades, em reuniões com a PF e agimos de todas as formas possíveis.
Entre outras iniciativas, estamos atuando para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências e proteger a vida dos trabalhadores. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP