Os vigilantes e a sociedade já não sabem mais o dia de amanhã. Apenas ontem (08/05), mais dois ataques a carros-fortes no país, por criminosos fortemente armados, no Rio Grande do Sul e na Bahia.
Uma das investidas ocorreu na BR-116, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis (RS). Os criminosos atiraram contra o carro-forte, forçando a parada do veículo e os vigilantes procuraram abrigo na mata.
Houve troca de tiros, explosão do carro-forte e explosão de cerca de outros três veículos. Parte do dinheiro transportado foi roubado, mas o valor não foi divulgado. Duas pessoas que passavam de carro pelo local ficaram feridas.
Já na Bahia, o crime ocorreu no entroncamento da cidade de Conceição da Feira, no recôncavo baiano, quando quatro bandidos com armamentos de grosso calibre atiraram contra o carro-forte da Renaforte. No veículo, as marcas de tiros mostram a violência. Nenhum valor foi roubado e os criminosos fugiram pela BR-101.
Até quando os vigilantes terão que contar com a sorte? Profissionais de alta qualificação, não contam com a proteção do Estado para exercer a profissão de risco. Os vigilantes estão enfrentando bandidos com armamentos de guerra, portando armas desatualizadas. Até quando?
A CONTRASP está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.
Contamos com o seu apoio!
Fonte: Bom Dia CONTRASP