Vigilantes pedem socorro por melhores condições de trabalho: em apenas um dia, pelo menos dois vigilantes encararam a morte e foram baleados
Na manhã da última quarta-feira (28/03), um vigilante, 31 anos, foi baleado em serviço na 21º Gerência Regional de Educação (GRE), zona sudoeste de Teresina (PI).
Na investida criminosa, dois homens armados chegaram ao local e dispararam duas vezes contra o trabalhador – que foi atingido no queixo e no abdômen. O companheiro foi encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
No mesmo dia, quarta-feira (28/03), mais um vigilante baleado. Desta vez, em Campo Grande (MS). O companheiro, 25 anos, estava em serviço no Centro de Formação de Educadores (CFE) quando dois homens pularam o muro da escola e renderam o vigilante, que foi baleado de raspão na cabeça.
Ataques como estes, contra a vida dos vigilantes, ocorrem diariamente no Brasil. E pedimos socorro, em todos os segmentos da segurança, para proteger a saúde e a vida destes trabalhadores de honra.
O nosso maior patrimônio é a vida
Precisamos dar um basta nesta carnificina. A CONTRASP exige das autoridades, e pede a mobilização de todos, para a troca do armamento ultrapassado dos vigilantes de carro-forte, escolta armada e patrimonial, além da extensão do porte de arma e a diminuição do valor transportado nos carros-fortes.
Para emplacar estas urgências, articulamos com deputados e senadores e, entre outras iniciativas, uma esperança está no PLS 16/2017 em tramitação, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
Precisamos do máximo de mobilização, apoio e divulgação para pressionar as autoridades que se mantêm caladas. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP