Um braço direito da segurança pública, a segurança privada segue ignorada pelo golpista e trabalhadores continuam morrendo em serviço
O presidente Michel Temer sancionou, nesta segunda-feira (11/06), a lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Na ocasião, também foi assinada uma medida provisória que transfere parte do dinheiro das loterias federais para o setor.
O Susp prevê a integração das instituições de segurança federais, distritais, estaduais e municipais, atuando em ações combinadas e com a integração de informações de inteligência. As ações do Sistema ainda serão definidos pela União em plano nacional.
A estimativa de Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública, é de que a pasta receba R$800 milhões a mais neste ano, a partir dos repasses das lotéricas. A previsão em 2022 é de que o valor repassado alcance R$4,3 bilhões.
Na linha de frente e um braço direito da segurança pública, a segurança privada é aliada ao combate efetivo na violência, atuando diretamente na segurança de estabelecimentos, locais, eventos e atingindo em grande escala a proteção da população no seu cotidiano.
Porém a falta de investimento, proteção e união ao segmento se torna um caos na segurança privada, com trabalhadores massacrados em serviço, além de atingir diretamente a segurança pública. A efetiva integração da segurança pública com a privada é primordial para a segurança no país, mas segue em descaso pelo governo Temer.
Serão integrantes do Susp: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias civis, polícias militares, corpos de bombeiros militares, guardas municipais, órgãos do sistema penitenciário, órgãos do sistema socioeducativo, institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação, secretarias nacional e estaduais de segurança pública, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Secretaria Nacional de Política sobre Drogas, agentes de trânsito e guarda portuária.
Fonte: Bom Dia CONTRASP
*Com informações do G1