No último sábado, 30/5, o Sindicato dos Vigilantes de Barueri debateu com os profissionais de segurança privada um assunto que interfere muito na qualidade de vida da categoria: a jornada de trabalho. Durante o encontro, que recebeu mais de 100 trabalhadores, a diretoria explicou os textos das cláusulas 40ª, 41ª, 42ª e 43ª, da Convenção Coletiva, que tratam dos diferentes tipos de jornadas, geralmente extensivas, que os vigilantes estão sujeitos a cumprir, dependendo do acordo de contratação firmado com o patronal.
“Nosso objetivo foi discutir e buscar soluções para melhorar essas condições que, muitas vezes, prejudicam a saúde física e mental do profissional. Além de estas acarretarem possíveis acidentes de trabalho, entre outras implicações, aos vigilantes”, afirma o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira.
A jornada 12x 36 horas, referente à cláusula 41ª, ganhou destaque nas discussões. Sobre esse assunto, foram pontuados critérios e sugestões para aperfeiçoar as condições dessa jornada especial ao trabalhador através da implantação de escala fixa, direitos a mais folgas e feriados, entre outras ações. “Essa escala é problemática e traz muitos prejuízos ao profissional que, muitas vezes, precisa trabalhar em duas empresas para complementar a renda mensal. Uma mudança de escala, por exemplo, pode resultar na perda de um dos empregos. É importante a regulamentação urgente dessa jornada”, ressalta Amaro Pereira.
A próxima reunião acontece no dia 27 de junho, no Sindicato, a partir das 9 horas, e vai discutir as Cláusulas 56ª (Mensalidade Associativa aos Sindicatos Profissionais) e 57ª (Contribuição Assistencial ou Negocial). Nesse encontro, os profissionais terão a oportunidade de entender como funciona a vida financeira da entidade.
O presidente dos Vigilantes também destaca a importância da participação dos trabalhadores nas reuniões mensais para conscientização política dos problemas que cercam a categoria e avanço da Campanha Salarial 2016. “Nós, vigilantes, amamos nossa profissão e almejamos mais conquistas e reconhecimento por parte das empresas. Não podemos desistir da luta de transformar essa difícil realidade da segurança privada do estado de São Paulo, porque nós merecemos e vamos mostrar isso para a toda sociedade”, conclui.