Segundo a polícia, suspeitos tentaram roubar a arma do vigilante.
Houve troca de tiros e um dos suspeitos foi encontrado após o crime.
Um vigilante foi ferido durante uma tentativa de assalto na tarde desta terça-feira (2) no Hospital Infantil Albert Sabin, no Bairro Vila União, em Fortaleza. Segundo chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), Francisco Souto, dois homens tentaram roubar a arma do vigilante, que reagiu e trocou tiros com os suspeitos.
Ainda de acordo com o CPC, o vigilante levou um tiro no braço e foi levado para o hospital Instituto Dr. José Frota, no Centro de Fortaleza. Após a ocorrência, a polícia encontrou um dos suspeitos do assalto baleado e morto. Ele estava com uma arma na mão dentro de um carro roubado na Rua Tianguá, que fica no mesmo bairro do hospital. O segundo suspeito segue foragido.
Quarto vigilante atacado em um mês
Este foi o quarto caso de vigilante atacado no Ceará desde 11 de maio deste ano. Nos outros três casos, os vigilantes foram assassinados e tiveram a arma roubada. Em 27 de maio (27), o servidores de uma escola em Iguatu, no centro-sul do estado, foi assassinado enquanto trabalhava. Dois suspeitos tentaram invadir a es cola e roubar a arma da vítima.
No dia seguinte, Germano Santos foi vítima de latrocínio (roubo seguido de assassinato) na Rua Tibúrcio Cavalcante, em Fortaleza. Ele teve a arma de fogo roubada e foi baleado na cabeça. De acordo com a Polícia Militar, um homem armado atirou contra o vigilante e fugiu a pé até a Avenida Pontes Vieira, onde um segundo suspeito o aguardava em uma motocicleta para continuar a fuga.
Em 11 de maio, um vigilante foi assassinado a tiros e teve a arma roubada no Bairro Meireles, em Fortaleza. Geraldo Luiz foi atingido por pelo menos cinco tiros, de acordo com a Polícia Militar. Os suspeitos tinham intenção de roubar a arma do vigilante para cometer assaltos.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Ceará, a maior parte dos vigilantes vítimas de homicídios é assassinada por homens que querem roubar as armas, por isso recomendam que utilizem armas de fogo somente em “último caso”. “[Um cassetete] é melhor que uma arma porque eles tomam as armas”, afirma o vigilante Bruce Veras, que faz a proteção de lojas das ruas do Centro de Fortaleza.
Fonte: O Globo