Na madrugada desta quarta-feira (10/05), criminosos fortemente armados explodiram a agência da Caixa Econômica Federal em Paranaíba, pouco mais de 400 km de Campo Grande (MS). Segundo informações obtidas pelo SEESVIG/MS, que está acompanhando o caso, a princípio nenhum vigilante ou transeunte ficou ferido.
Pelas fotos é possível verificar que a agência ficou destruída. “Esses ataques colocam em risco de morte os trabalhadores e a população, além de deixar rastros de prejuízos. O estabelecimento, se não fecha as portas demitindo os funcionários, interrompe as atividades para manutenção e deixa a sociedade sem o serviço bancário necessário”, denunciou Celso Adriano Gomes da Rocha, Diretor da CONTRASP e Presidente do SEESVIG/MS.
A violência tem feito milhares de trabalhadores vítimas dos ataques ao sistema financeiro. Sendo uma extensão da segurança pública no país, a segurança privada enfrenta criminosos com armamentos pesados, que realizam assaltos cinematográficos. Enquanto bandidos se munem com armamentos de guerra, desde 1983 não há uma atualização no armamento dos vigilantes. Eles protegem o patrimônio e a vida com uma pistola .38 e calibre 12 quando em carro-forte; motivo de piada para os criminosos.
O risco de morte que os vigilantes enfrentam em sua jornada de trabalho e também fora dela – familiares dos vigilantes estão sendo sequestrados para forçar a ‘colaboração’ nos roubos, levou a criação de Campanhas Nacionais pela troca de armamentos e extensão do porte de arma aos vigilantes. Uma esperança está no PLS 16/2017, que autoriza o vigilante o uso da pistola calibre .40 e, quando em transporte de valores, o fuzil 5,56mm.
Fonte: Bom Dia CONTRASP