Em um curto período, o Brasil foi alvo de mais dois ataques a carros-fortes, evidenciando a grande violência enfrentada pelos profissionais vigilantes e a iminente necessidade de mudança nas condições de trabalho.
Exercer a profissão de risco sem armamentos potentes para defender a vida está se tornando uma carnificina na segurança privada. Em apenas cinco dias, Rio de Janeiro e São Paulo foram alvos, novamente, de ataques violentos.
Vigilante é baleado em ataque a carro-forte no Rio de Janeiro
Na tarde de ontem, terça-feira (29/08), um bando criminoso armado com fuzis investiu contra um carro-forte na Rua São Sebastião de Santana, situada no Parque Anchieta, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Houve troca de tiros, uma funcionária de um supermercado foi baleada e não resistiu. O SINDIFORTE-RJ informou também que um vigilante foi baleado: foram três tiros de fuzil que atingiram a nádega, o ombro e a mão do trabalhador.
“O companheiro passou por cirurgia ontem a noite e está no hospital sedado, por questão de segurança. O vigilante não corre risco de morte” informou o Presidente do Sindicato, José Roberto Bezerra, que acompanha o caso. Um bandido também morreu na ação.
Ataque a carro-forte na Grande São Paulo
Já na última sexta-feira (25/09), mais um ataque. Desta vez, um carro-forte dentro do Supermercado Dia, localizado em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo.
Criminosos investiram armados de fuzis. Uma pessoa foi feita refém e uma funcionária do mercado foi atingida com um tiro na perna – ela foi encaminhada ao hospital e passa bem.
A CONTRASP não descansará na sua luta, em união com os vigilantes do Brasil, para atualizar o armamento ultrapassado da categoria e fornecer a extensão do porte de arma, em proteção à vida destes trabalhadores.
Entre outras iniciativas, estamos atuando para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. Atualmente, o Projeto de Lei do Senado está aguardando a designação do relator.
A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.
Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP