Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora exige investigação minuciosa
Executado friamente no exercício da profissão, perdemos mais um companheiro na noite da última quinta-feira (19/05). Otair Trindade da Silva, 50 anos, que atuava como vigilante há vinte anos e foi diretor do Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora, foi cruelmente assassinado no condomínio do Minha Casa Minha vida, no Bairro Novo Triunfo, Zona Norte de Juiz de Fora.
Segundo relatos do companheiro que saiu com vida do ataque, os vigilantes foram surpreendidos por dois bandidos, que dispararam quatro vezes. O Sindicato informou que Otair foi atingido por um tiro na cabeça, e não resistiu ao ataque violento. O companheiro foi atingido por um tiro na perna e um de raspão na cabeça, foi socorrido e não corre risco.
O Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora, assim como a CONTRASP, exigem medidas para mais uma crueldade contra a categoria não ficar impune. O Sindicato solicitou à Caixa Econômica Federal a investigação da Polícia Federal e denunciou que a Caixa se omitiu no ataque, não prestou assistência e nem mesmo procurou as famílias para dar apoio.
A CONTRASP se solidariza junto ao Brasil pela perda do companheiro, que deixou um legado inenarrável para a categoria com a certeza que sua memória será sempre viva. Deseja conforto aos corações de amigos e familiares, com o compromisso de lutar pela justiça e por medidas que protejam os trabalhadores.
A CONTRASP, assim como as demais Federações filiadas, está acompanhando de perto o caso. Os vigilantes não deveriam contar com a sorte para voltar com vida para seus familiares, após o expediente. Para defender a sua vida e a de todos os envolvidos nestes ataques violentos, quase que diários, vigilantes não portam equipamentos de segurança eficazes. E para acabar com essa guerra desigual, a CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes patrimoniais e de carro-forte.
A extensão do porte de arma dos vigilantes pelo direito de se proteger após o expediente também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP
Eu apoio porte de arma de jogo para o Vigilante fora do horário de serviço
Dentro do prédio estamos guarnecidos, mas fora do serviço é onde mora os leões,
Quando sairmos do horário de serviço qual a nossa proteção..(nenhuma)..
Por tanto eu apoio a causa,
Sim ao porte extendido para o Vigilante fora do horário de serviço
Eu apoiooooo
Tem que liberar com urgência porte de armas para vigilantes após o serviço
Solidariedade as familias dos nossos companheiros. Esperamos que não fique em pune mais este acontecimento.
Temos ter porte de arma tb pq vagabundo anda armado pra cima e p ra baixo nois quando nem sabe se volta só deus em nossa vida