Após a reforma trabalhista os brasileiros sentem mudanças que prejudicam seriamente seus direitos, oportunidades e atingem diretamente os salários. Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), nos primeiros cinco meses 2018 o número de negociações concluídas e protocoladas no Ministério do Trabalho caiu 74%, em relação ao ano anterior.
As dificuldades enfrentadas nas negociações são sentidas em todo o país, visto que os empresários impõem propostas inconcebíveis aos trabalhadores, rejeitadas pelas entidades sindicais. A luta nunca foi tão intensa e as negociações seguem extensas.
E não é só isso. Segundo o Boletim Salariômetro da Fipe, os ganhos reais dos trabalhadores vêm caindo. Em março de 2018 a folha salarial no país foi 0,3% menor que em fevereiro de 2018 e 5,3% menor que em maio de 2017. O economista da Fipe ainda aponta que, com o emprego em baixa, é possível que os salários não acompanhem a inflação. A inflação deve subir 1,8% em junho e fechar o ano em 3,3% segundo o Boletim Focus, do Banco Central.
Todo esse retrocesso é resultado da reforma trabalhista posta em prática. Neste cenário conturbado, em que o Governo e empresários tentam lucrar com o suor e sangue dos empregados, é preciso muita união dos trabalhadores com as entidades sindicais para gerar força nas negociações. Juntos lutaremos por nossos direitos!
Fonte: Bom Dia CONTRASP
*Com informações do Correio Braziliense