Os vigilantes do Brasil continuam em luto. Em apenas três dias, pelo menos dois vigilantes foram assassinados: desta vez, na Paraíba e no Ceará.
A CONTRASP, as Federações e os Sindicatos filiados se solidarizam pela perda dos companheiros e estão unidos por mudanças. Até quando vamos continuar perdendo vidas?
Heróis assassinados
O vigilante Fabio Alves de Lima, 38 anos, trabalhava em uma escola particular em João Pessoa (PB) quando foi baleado na cabeça, ao tentar evitar que uma mãe fosse assaltada enquanto deixava a filha na aula.
O crime ocorreu na última sexta-feira (01/09), e o companheiro não resistiu, morrendo na tarde do sábado (02/09). O herói foi sepultado no domingo (03/09), com forte comoção popular.
Já no Ceará, na manhã do domingo (03/09), o vigilante José Edson Pires Rodrigues, foi assassinado a caminho do trabalho, no Parque Itamaraty. Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Estado do Ceará, ele era funcionário da Kioma, lotado no posto Anexo Maria Graziela.
Os vigilantes não deveriam contar com a sorte para voltar com vida para seus familiares. Para defender a sua vida e a de todos os envolvidos nestes ataques violentos, os vigilantes não portam equipamentos de segurança eficazes.
Para acabar com essa chacina, a CONTRASP continua atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
A extensão do porte de arma dos vigilantes pelo direito de se proteger após o expediente também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP