Mais um companheiro perdeu a vida no exercício da profissão. A covardia ocorreu quando dois vigilantes faziam a escolta de uma carga de cigarros da Philip Morris, nesta quarta-feira (16/08), em São Gonçalo (RJ), e foram atacados por criminosos armados com fuzis. Um vigilante morreu na investida.
“Na troca de tiros o Vigilante Telles foi atingido. Telles foi socorrido e levado para o Hospital Alberto Torres, não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Por sorte o outro vigilante nada sofreu”, informou o SindvigRio, em nota de pesar (para ler a nota do Sindicato, acesse: https://goo.gl/ztCmuH).
Ainda segundo o Sindicato, chega a 10 o número de vigilantes de escoltas assassinados no Rio de Janeiro, este ano.
Caçados pelos bandidos, os vigilantes de escolta armada carecem de condições de trabalho adequados para enfrentar a grande violência da bandidagem. A consequência são os trabalhadores que perdem a vida por falta de medidas efetivas do poder público.
Em Campanha pela vida na escolta armada, a CONTRASP exige camionetas blindadas, armamentos mais potentes e quatro vigilantes por carro. Com isso, a CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.
Fonte: Bom Dia CONTRASP