Suspeitos foram presos em São Paulo e vieram para Teresina para responder ao inquérito policial. Delegado Willame afirmou que alguns dos presos confessaram o crime.
Oito presos suspeitos de participação no assalto milionário à empresa de transporte de valores Servi-san e no estouro de terminais de autoatendimento bancário em Teresina chegaram à capital por volta das 18h50 desta sexta-feira (7). Um forte esquema de segurança foi montado no aeroporto para receber o avião da Polícia Federal. Os presos transferidos do estado de São Paulo para o Piauí.
Dezenas de policiais entre civis e militares participaram da escolta. Os presos foram colocados em duas viaturas. Segundo o delegado Willame Morais, os suspeitos prestaram depoimento ainda em São Paulo e alguns deles teriam confessado participação no assalto.
“Nós colhemos depoimentos e alguns deles revelaram que participaram, porém os detalhes apenas na segunda-feira (10) em uma entrevista coletiva. Nós iremos divulgar todos os detalhes” disse.
Ainda segundo o delegado, entre os presos estão membros de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios. “Não foi à toa que montamos esse forte esquema de segurança. São pessoas de alta periculosidade e para não corremos riscos, reforçamos a segurança”, falou.
Entenda o caso
Um numeroso grupo aramdo e encapuzado roubou uma empresa de segurança privada de Teresina em dezembro do ano passado. No fim do mês de março deste ano, 15 homens foram presos suspeitos de participação no roubo. As prisões ocorreram durante a operação Tríade Paulista, deflagrada no Piauí, Maranhão e São Paulo.
Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, parte da organização criminosa levou cerca de R$ 15 milhões e fugiu dentro de um caminhão para outro estado. “Os paulistas planejaram o roubo em maio de 2015 e somente em dezembro de 2016 conseguiram realizar o crime. Eles contrataram um ex-funcionário que conhecia a rotina das empresa para roubar o dinheiro. Essa pessoa junto com o integrante da quadrilha entraram na Servisan, enquanto o restante ficou do lado de fora. Para retirar os R$ 15 milhões da empresa e depois fugir, o grupo utilizou um caminhão alugado por um estudante de direito de Teresina”, revelou o delegado.
Fonte: G1