Surfando na grade da TV Brasil, assisti a um programa que se não me engano chama-se “VER TV”. Um dos objetivos do programa é comentar o “produto” notícia. Se esta foi bem ou mal feita. Como ela foi difundida. E como DEVERIA ter sido produzida.
Debatem também quais as verdadeiras intenções quando a matérias saem carregadas de “tintas” (matéria sensacionalista) para gerar comoção.
Em síntese, disseram por lá que uma boa matéria é feita abordando o fato com profundidade. E só se chega a esta profundidade, investigando, pesquisando, ouvindo todas as partes envolvidas. Dizem que um bom jornalista não pode perder o momento. Porém isso não significa que tenha que ser imediatista para ser o primeiro a dar a notícia sem que esta seja esclarecedora. Recomendam que no mínimo dois lados necessitam ser provocados a dar sua versão do (s) fato (s).
No Brasil recebemos notícias dos telejornais onde jornalistas dão suas opiniões formadas sem muito critério. Ou com o propósito de não ter critério. Muitos fatos que eles tratam não são oferecidos oportunidade do contraditório. Questões pouco investigadas.
Mas tem sido assim, as notícias chegam até nós telespectadores de telejornais como estes fossem donos de uma verdade absoluta. E desse modo ao longo de anos a capacidade de discernimento da maioria do povo vem ficando comprometida. Todo mundo indignado com a indignação muito particular de quem tem um interesse que na verdade não é nosso.
Podemos ficar com raiva do governo por que a SBT também tem? Por que a Globo ou a Record e a Band também não gostam?
Se os BANQUEIROS estão chateados porque não ganharam mais dinheiro que gostariam temos que ficar também?
Temos que ter nossos motivos em alta conta para saber se estamos inseridos ou não no contexto “daquela” notícia que em tese motiva a criticar, manifestar ou pedir a deposição do governo.
Muito percebi esta pílula sendo praticada pelos jornais durante o Governo Dilma. Notícias de telejornais que se utilizaram do mecanismo para que odiemos o Governo. Moldaram suas notícias no interesse de uma “revolta”, colocaram palavras na boca do povo, visando interesses próprios para derrubar o Governo.
As notícias quando divulgadas precisam ser analisadas pela intenção da editoria do veículo, para que não sejamos usados como massa de manobra.
Êita nós em? Ouvir editoriais tendenciosos e convenientemente travestidos de noticias.
Fonte: Bom Dia CONTRASP