Primeira prisão ocorreu na terça, em São Caetano do Sul.
Crime ocorreu no começo de abril; 3 pessoas morreram, incluindo 2 PMs.
A polícia prendeu nesta quarta-feira (13) o segundo suspeito de envolvimento no assalto à empresa de transporte de valores Prosegur, em Santos, litoral de São Paulo, informou o SPTV. Na terça um homem já tinha sido preso em São Caetano do Sul, no ABC. Três pessoas morreram.
O suspeito é apontado como o responsável por furtar e levar o caminhão usado no bloqueio das ruas de acesso à empresa de valores. Ele foi encontrado na manhã desta quarta no bairro de São Mateus, na Zona Leste da capital.
Os dois presos são suspeitos de participar do mega-assalto à empresa de valores no começo de abril. A quadrilha levou mais de R$ 10 milhões. Na fuga, trocou tiros com a polícia. Um morador de rua e dois policiais militares rodoviários morreram baleados.
Primeiro preso
O primeiro assaltante foi encontrado por policiais civis em São Caetano. O delegado Carlos Alberto da Cunha afirmou que, com o suspeito, foram apreendidos dois carregadores de fuzil AR-15 e cerca de 90 cartuchos.
O homem foi preso em flagrante pelo uso de documento falso e porte de munição de calibre restrito. Segundo a polícia, ele já era procurado pela Justiça por roubo e está sendo indiciado por latrocínio, uma vez que ocorreram três mortes no assalto à Prosegur, e organização criminosa.
Crime
Um grupo de criminosos assaltou a empresa de transporte de valores, em Santos, na madrugada do dia 4 de abril. O barulho do tiroteio entre criminosos e policiais pode ser ouvido em pelo menos três bairros da cidade. Segundo a polícia, três pessoas morreram: dois policiais militares e um morador de rua.
Após os crimes, policiais civis conseguiram recuperar cerca de R$ 10 milhões do roubo em Santos. Imagens de câmeras de segurança mostram a ação dos criminosos.
Assaltos aterrorizantes
Armas de guerra, explosivos, caminhões em chamas e pregos retorcidos estão sendo usados por criminosos encapuzados em ataques aterrorizantes a transportadoras de valores no estado de São Paulo.
A quantidade de assaltantes (pelo menos 20), o horário dos roubos (às 4h) e a fuga (por rodovias) levam a Polícia Civil a suspeitar que os crimes estão sendo cometidos por uma mesma quadrilha –ligada à facção que age dentro e fora dos presídios paulistas. Veja como ocorrem os assaltos.
FONTE: G1 São Paulo