Precisamos proteger quem nos protege; Campanhas Nacionais pela troca de armamentos e extensão do porte de arma podem salvar vidas
Ser vigilante é seguir uma profissão de grandeza e respeito. Um aliado a segurança pública, ainda mais agora que a violência assolou o Brasil, é preciso ter bravura – garantir a segurança do patrimônio e da vida é uma batalha diária.
É preciso reconhecer devidamente os vigilantes e enxergar a sua singular atuação para o funcionamento do país – não são apenas são “guardinhas”, como muitos ainda pensam – eles estão perdendo a vida para garantir a sua segurança e a do patrimônio brasileiro. E precisam da sua ajuda para mudar esta realidade pavorosa.
A semana foi de luto para a segurança privada: entre pelo menos 8 ataques desde a última segunda-feira (10/4), cinco vigilantes morreram e um foi baleado nas costas, atuando na segurança no país. Isso sem portar armamentos eficientes para enfrentar a bandidagem, e nada para se defender e proteger os familiares após o expediente.
A semana iniciou com a investida ao carro-forte em Morretes, litoral do Paraná, na segunda-feira (10/04). Em seguida, na terça-feira (11/04), ocorreu assassinato do vigilante de carro-forte, Antonio Luiz Alezandre de Souza, em Fortaleza (CE).
Na quarta-feira (12/04), mais dois companheiros foram assassinados: um caso ocorreu em Sobral (CE) quando o vigilante fazia a segurança de uma escola e, no mesmo dia, ocorreu o assassinato do vigilante em serviço no depósito da Receita Federal, em Salvador (BA).
Na quinta-feira (13/04), mais uma morte. Desta vez, no bairro Trapiche, em Maceió. Também houve troca de tiros em uma investida a carro-forte na Baixada Fluminense (RJ), nenhum vigilante ficou ferido.
Em serviço num canteiro de obras, um vigilante, 64 anos, foi morto com dois tiros na cabeça, em Franca (SP), na sexta-feira (14/04). Já no Amazonas, um assalto a balsa no Rio Negro, em Manaus, resultou na agressão de dois vigilantes e um vigilante baleado nas costas, no domingo (16/04).
Não dá mais para viver com o desconhecimento e descaso da profissão. Precisamos proteger quem nos protege! A troca dos armamentos ultrapassados e a extensão do porte de arma dos vigilantes, Campanhas trabalhadas pela CONTRASP e suas Entidades filiadas, são urgentes para a proteção da vida. A ação dos criminosos é covarde, e estamos vivendo uma intensa guerra desigual no país.
Com isso, a CONTRASP está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.
E você ainda acha que vigilante é guardinha? Faça sua parte, nos ajude a divulgar estas Campanhas e a exigir das autoridades as mudanças necessárias.
Fonte: Bom Dia CONTRASP