Na manhã desta quarta-feira (07/06), mais um ataque a carro-forte. Desta vez, o sinistro ocorreu na Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova. Desde segunda-feira (05/06), vigilantes de carro-forte no Brasil são alvos de ataques diários. Este é o terceiro dia seguido de sinistro e apesar da sensação de rotina, não podemos cruzar os braços e aceitar esse descaso.
Dois companheiros ficaram feridos. Na ação, cinco homens fortemente armados renderam os vigilantes que abasteceriam os caixas eletrônicos. Houve troca de tiros e um vigilante foi baleado na perna e, outro, no braço.
O Sindiforte/RJ confirmou para todos os companheiros que os dois colegas feridos foram atendidos no Hospital Municipal Souza Aguiar e se encontram bem.
“Nós, do Sindicato, agradecemos em nosso nome e em nome dos companheiros feridos, a todos que estão manifestando apoio e solidariedade nessa hora. A vida humana é o que há de mais importante e os trabalhadores vigilantes de carro-forte são muito unidos e solidários”, destacou Bezerra, Presidente do Sindiforte/RJ.
O caos na segurança pública tornou-se uma verdadeira caça aos vigilantes, que apesar de qualificados com cursos e reciclagens fiscalizadas pela Polícia Federal, não contam com armamentos adequados para enfrentar a bandidagem.
Para acabar com a guerra desigual, a CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.
Fonte: Bom Dia CONTRASP