Sindicato dos Vigilantes do Acre exige medidas mais severas do governo. Este foi o segundo caso em apenas oito dias
Na tarde da última quinta-feira (23/06), um vigilante foi baleado em serviço na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade do Povo, em Rio Branco (AC). Este foi o segundo caso em apenas oito dias.
O vigilante da empresa Protege foi alvejado por quatro disparos de arma de fogo. Até sexta-feira (26/06), ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), aguardando nova cirurgia.
O companheiro Anderson Ribeiro da Silva perdeu muito sangue. Os tiros atingiram o braço, a coxa, e um ficou alojado no colete balístico.
O Sindicato dos Vigilantes do Acre denuncia a precariedade da segurança nas unidades hospitalares. “Nestes locais, quando muito, possuem apenas dois vigilantes. E as facções estão em cima desses profissionais”, contou Nonato Santos, Presidente do Sindicato.
Na manhã de uma quarta-feira (14/06), dentro de um Pronto Socorro, mais um vigilante baleado. Ele foi atingido no tórax e o Sindicato denunciou que o companheiro não estava de colete.
O Sindicato dos Vigilantes do Acre denunciou no Ministério Púbico do Trabalho e solicitou a maior fiscalização para a segurança nos órgãos de saúde.
Diante da violência e da negligência, Nonato Santos contou que está se unindo com os sindicatos dos médicos e enfermeiros da região para juntarem forças e tomarem decisões. Há a possibilidade de fecharem a Unidade até que as autoridades se pronunciem.
A CONTRASP se solidariza e luta ao lado do Sindicato. Os profissionais vigilantes e a sociedade estão a mercê da violência e do silêncio das autoridades. Uma das lutas da CONTRASP, é pela troca de armamentos que estão ultrapassados, com o PLS 16/2017. E também articula para que haja extensão do porte de arma para que os vigilantes se protejam após o expediente.
Fonte: Bom Dia CONTRASP