Em um curto período, foram pelo menos cinco vigilantes assassinados, além de um ataque a carro-forte, vigilantes baleados, reféns e rendidos no país
Atuando para defender o patrimônio e a vida, os vigilantes estão na linha de fogo diariamente como parte da profissão. Mas no Brasil, os vigilantes exercem a profissão de risco com armamentos desatualizados, e após o serviço, não contam com nenhuma proteção para defender a sua vida e a de seus familiares. O resultado é o massacre e números assustadores de mortes na categoria.
Pelo menos cinco vigilantes foram assassinados no país, num curto período de 20 dias. E este número pode ser ainda maior, pois há casos que não são divulgados.
Os assassinatos ocorreram em Caruaru, Agreste de Pernambuco (27/09); Várzea Grande, no Mato Grosso (25/09); em Criciúma, Santa Catarina (17/09); em Neópolis, Sergipe (16/09) e Itapetim, Pernambuco (13/09).
Além de mais um ataque a carro-forte em Pernambuco (27/09), em Brejinho, Sertão de Pernambuco, dois vigilantes foram baleados (PB 26/09 e PR – 22/09), sem contar ainda nos constantes trabalhadores rendidos e feitos reféns diariamente, deixando rastros de violências físicas e psicológicas.
A CONTRASP, suas federações e sindicatos filiados vêm trabalhando para combater esse massacre com campanhas nacionais: pela troca do armamento, pela extensão do porte de arma dos vigilantes, além de inúmeras mudanças que fornecem maior proteção aos trabalhadores. Diariamente, atuamos pressionamos autoridades, em reuniões com a PF e agimos de todas as formas possíveis.
Entre outras iniciativas, estamos atuando para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências e proteger a vida dos trabalhadores.
Fonte: CONTRASP