Na noite desta quarta-feira (14/03), perdemos mais um companheiro. O vigilante Júnior Félix da Rocha, 46 anos, que estava em serviço no hospital regional de Assú, região oeste do Rio Grande do Norte, quando foi alvejado. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Este massacre é o resultado da falta de políticas públicas e ações concretas que protejam os trabalhadores vigilantes diante da violência brutal no país. O Estado fecha os olhos, enquanto o número de mortes de trabalhadores aumenta com a impunidade e medidas de segurança aos próprios seguranças. Até quando?
O nosso maior patrimônio é a vida
Precisamos dar um basta nesta carnificina. A CONTRASP exige das autoridades, e pede a mobilização de todos, para a troca do armamento ultrapassado dos vigilantes de carro-forte, escolta armada e patrimonial, além da extensão do porte de arma e a diminuição do valor transportado nos carros-fortes.
Para emplacar estas urgências, articulamos com deputados e senadores e, entre outras iniciativas, uma esperança está no PLS 16/2017 em tramitação, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
Precisamos do máximo de mobilização, apoio e divulgação para pressionar as autoridades que se mantêm caladas. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP