Os números de ataques assombram os vigilantes de carro-forte no país: em apenas cinco dias, pelo menos quatro ataques violentos a carros-fortes. Qualificados e treinados, os vigilantes possuem total capacidade para o enfrentamento, mas pedem socorro as autoridades por melhores condições de trabalho em defesa da vida.
As investidas ocorreram Rio de Janeiro (07/07), no Ceará (11/07) e os dois ataques no Rio Grande do Norte (11 e 13/07).
Mulher morre em ataque a carro-forte em Nova Parnamirim (RN)
Na tarde desta quinta-feira (13/07), uma investida violenta na Avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim (RN). No momento em que os vigilantes chegaram com os malotes, os criminosos pegaram reféns e anunciaram o ataque. Uma mulher, utilizada como escudo humano pelos bandidos, foi atingida na cabeça e morreu. Os bandidos conseguiram escapar.
Armados com pistolas e fuzis, criminosos atacam carro forte em Fortaleza (CE)
Pelo menos 10 criminosos, armados com pistolas e fuzis, investiram contra um carro-forte na saída de uma lotérica na última terça-feira (11/07), no bairro Parque São José, Fortaleza (CE). Houve confronto com a polícia e quatro pessoas foram mortas – um comerciante e três criminosos.
Dois vigilantes ficaram feridos. Segundo Wellington Nascimento, Presidente da Fesvine e do Sindvalores/Ceará, eles foram atingidos no pé e na perna, mas não correm risco e já estão em casa. O Sindicato irá visitar os companheiros hoje e divulgaremos mais informações após o encontro.
Bandidos explodem carro-forte em rodovia próxima a cidade de São Pedro (RN)
Ainda na terça-feira (11/07), um bando criminoso atacou um carro-forte na rodovia estadual RN-203, próximo a cidade de São Pedro. Eles interceptaram o veículo, retiraram os vigilantes e explodiram o carro-forte. A quantidade roubada não foi divulgada. Aproximadamente dez criminosos participaram da ação.
Ataque a carro-forte em frente a supermercado no RJ
Cerca de oito criminosos armados atacaram um carro-forte assustando os moradores de Ramos, em frente a um supermercado na Zona Norte do Rio de Janeiro. A investida violenta ocorreu no último domingo (07/07).
Os vigilantes reagiram, houve troca de tiros, e há informações de que os criminosos não conseguiram levar nada. Um dos bandidos ficou ferido na ação, e posteriormente rendeu uma enfermeira de um hospital para garantir o atendimento.
O caos na segurança pública tornou-se uma verdadeira caça aos vigilantes. Para acabar com a guerra desigual, a CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências. Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP