Em uma investida violenta, cerca de oito criminosos fortemente armados com fuzis atacaram dois bancos, nesta segunda-feira (10/07), em Santa Margarida, e assassinaram o vigilante Leonardo José Mendes e um policial.
Na ação covarde, um segundo vigilante foi baleado. Segundo o Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Edilson Silva, ele está hospitalizado e não corre risco de morte.
Vídeos e imagens fortes do ataque circulam nas redes sociais e chocam pela violência. É um cenário de guerra que os vigilantes enfrentam com armamentos ultrapassados. Os trabalhadores ficam na mira da morte durante e após o serviço.
“Neste momento de tristeza, nos solidarizamos com seus parentes, amigos e colegas de trabalho. E pedimos às autoridades públicas que adotem as medidas necessárias para evitar que fatos como esses se repitam e continuem dilacerando famílias.
Também cobramos dos contratantes dos serviços que reforcem suas estruturas para que nós, profissionais da segurança privada, tenhamos a segurança necessária para que possamos oferecer um serviço de qualidade”, afirmou o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.
Para acabar com carnificina, a CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes.
Também reforçamos que a extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.
Fonte: Bom Dia CONTRASP