Diariamente, vigilantes são mortos, baleados e reféns em ações violentas. A CONTRASP convoca os vigilantes a se unirem na luta pela troca de armamento e extensão do porte de arma em defesa da vida na segurança privada
Os vigilantes do país enfrentam criminosos munidos com armamentos de guerra, portando apenas a honra e a coragem. A amarga realidade do segmento é a violência enfrentada diariamente na profissão, que não conta com armamentos qualificados para proteger a vida e o patrimônio.
Todos os dias, vigilantes são mortos, baleados, reféns e sofrem com a violência em serviço. Apenas na semana passada, foram vários os ataques violentos sofridos por companheiros que não contam com o direito de proteção.
A CONTRASP, Federações e Sindicatos filiados convocam os vigilantes para se unirem as duas de suas maiores lutas: pela troca de armamento e pela extensão do porte de arma.
Os vigilantes unidos com as entidades sindicais muito já conquistaram. É uma união forte, que resulta em vitórias históricas. Trabalhamos na certeza que não podemos baixar a cabeça e aceitar a chacina na profissão. Junte-se ao seu sindicato, faça a diferença neste momento em que trabalhadores estão perdendo a vida. Tenha certeza que a participação de cada um é singular e importante.
Companheiros na mira
Na madrugada de ontem (10/12), cerca de 12 criminosos armados com fuzis atacaram uma agência bancária em Paraty (RJ), renderam os vigilantes em serviço, explodiram caixas eletrônicos e fugiram em lanchas. O pânico e terror tomou conta da região.
Em Porto Alegre, no sábado (09/12), um vigilante ficou ferido e uma mulher morreu num ataque a uma joalharia dentro de um hipermercado. Foram pelo menos cinco criminosos fortemente armados que participaram da ação.
Na sexta-feira (08/12) um vigilante foi mantido como refém por quatro bandidos armados, em Rondonópolis (MT), num assalto a um comércio no bairro Jardim Montreal. Na ação, o trabalhador foi amarrado, sofrendo também violência física e verbal.
Já na quinta-feira (07/12), criminosos invadiram o galpão da Prefeitura de Três Lagoas (MS), rendendo e amarrando os vigilantes. Na última segunda-feira (04/12), um vigilante foi baleado em serviço numa tentativa de assalto ao seu posto de serviço, desta vez em uma escola em Porto Velho (RO).
São inúmeros os casos de morte, sequestros e violência na profissão. Muitas vezes, nem são noticiados pela imprensa. A CONTRASP não descansará na sua luta, em união com os vigilantes do Brasil, para atualizar o armamento ultrapassado da categoria e fornecer a extensão do porte de arma, em proteção à vida destes trabalhadores.
Entre outras iniciativas, estamos atuando para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta da CONTRASP, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.
Essa luta é nossa!
Fonte: Bom Dia CONTRASP
Boa noite!
Eu apoio o armamento mais potente pois usamos um armamento ultrapassado, e tbm é nessessario abranger o porte d arma fora d sv , pr nos defender e defender nosso bem maior (família)!